Os dirigentes do Patronato Sousa Carvalho foram fundamentais para a consolidação da instituição. Iniciada pela Irmã Genoveva Álvares como diretora interina, a gestão da escola refletia os princípios das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo. A liderança foi oficializada com o contrato de “usufruto in perpetuum,” permitindo que as irmãs vivessem e administrassem o Patronato enquanto quisessem. Essa decisão garantiu uma base sólida de amor, dedicação e serviço à comunidade de Ipu.
As Irmãs, Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo dirigiram o Patronato de 1951 a 2012, perpetuando sua missão educacional e social ao longo de mais de seis décadas. Convidamos você a acompanhar conosco cada etapa dessa longa e rica história. Acompanhe nossos próximos artigos para descobrir a evolução do Patronato e como a dedicação dessas mulheres inspiradoras moldou o futuro da instituição e da comunidade.
A liderança do Patronato Sousa Carvalho, desde sua fundação, foi marcada por dedicação, fé e compromisso com a educação e o bem-estar social da comunidade de Ipu. Em um primeiro momento, a instituição foi dirigida pela Irmã Genoveva Álvares, que assumiu o papel de diretora interina até a chegada da primeira diretora oficial. Conhecida como Irmã Superiora, a diretora do Patronato era também a presidente e a Superiora da comunidade das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, um título que refletia sua responsabilidade não só na administração escolar, mas também na orientação espiritual e comunitária.
A escolha de Irmã Genoveva para liderar o início das atividades do Patronato foi estratégica, pois ela já estava familiarizada com a missão das Filhas de Caridade. Sua atuação pavimentou o caminho para a chegada da primeira superiora oficial, cujo impacto será detalhado nos próximos capítulos da história do Patronato. Essa transição de liderança foi planejada cuidadosamente para garantir a continuidade e a expansão da missão educacional e social da instituição.
Um dos eventos mais significativos na história do Patronato Sousa Carvalho foi a formalização do contrato de doação para “usufruto in perpetuum” às Irmãs de Caridade. Esta doação, feita pelo Padre Francisco Ferreira de Moraes, fundador do Patronato, simbolizava não apenas a entrega física do espaço, mas também a confiança e o respeito mútuo entre a comunidade de Ipu e as irmãs. Com essa doação, o Patronato tornou-se uma casa segura para as irmãs viverem e administrarem, enquanto quisessem permanecer ali, reforçando o compromisso com a educação e o serviço social. Este contrato foi registrado oficialmente, com cópias mantidas tanto no Bispado quanto na Casa-Mãe das Irmãs de Caridade, em Paris.
A inauguração do Patronato Sousa Carvalho em 23 de setembro marcou não só um novo capítulo para Ipu, mas também uma data de grande significado espiritual, coincidindo com o aniversário de ordenação sacerdotal de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação das Irmãs de Caridade. Essa coincidência foi vista como um sinal de bênção e proteção para o novo empreendimento.
Quando o Padre Moraes fez um pedido direto à Irmã Helena Marcillac, visitadora da província, para que as irmãs viessem a Ipu, a resposta foi esperançosa: “Vamos rezar e brevemente as Irmãs estarão no Ipu.” Esta promessa se concretizou, e a presença das irmãs tornou-se um presente valioso para a cidade e para a missão do Patronato.
A criação dos estatutos do Patronato Sousa Carvalho foi um passo essencial para a formalização da sua estrutura de governança. O artigo 2º dos estatutos estabeleceu claramente que o Patronato pertencia à Paróquia de Ipu, mas era administrado pelas Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo sob o contrato de usufruto perpétuo. Essa administração era conduzida por uma diretora, uma secretária e uma tesoureira, garantindo que a gestão da instituição fosse realizada de forma organizada e com responsabilidade.
A chegada das Irmãs de Caridade ao Patronato Sousa Carvalho e a formalização de sua gestão marcaram um período de consolidação e crescimento para a instituição. A parceria com as irmãs foi, sem dúvida, um dos maiores triunfos do Patronato, trazendo não só estabilidade, mas também uma visão de serviço altruísta e de dedicação ao próximo que se refletiu em todas as suas ações. Nos próximos artigos, continuaremos a explorar os passos dados por esses líderes visionários e a evolução do Patronato sob a sua direção.
Esse artigo faz parte de um documento histórico dos 25 Anos, escrito por Valdemira Coelho, professora, escritora e um dos pilares fundamentais da educação no Patronato.
A primeira diretora interina do Patronato Sousa Carvalho foi a Irmã Genoveva Álvares. Ela assumiu o comando inicial da instituição até a chegada da primeira diretora oficial, que será detalhada em artigos futuros.
"Usufruto in perpetuum" refere-se à doação do Patronato às Irmãs de Caridade para uso perpétuo. Isso significa que o Patronato pertence às irmãs enquanto elas decidirem morar e administrar a instituição.
Padre Francisco Ferreira de Moraes foi o fundador do Patronato Sousa Carvalho. Ele desempenhou um papel crucial na construção do Patronato e obtenção das Irmãs de Caridade para administrar a instituição e formalizou a doação do Patronato para elas.
A inauguração do Patronato Sousa Carvalho em 23 de setembro coincidiu com o aniversário de ordenação sacerdotal de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação das Irmãs de Caridade. Esta coincidência foi vista como uma bênção especial para a instituição.
A fundação do Patronato Sousa Carvalho foi oficialmente aprovada em 1º de agosto de 1948 pelo Bispo Diocesano, D. José Tupinambá da Frota, após uma petição feita pelo Padre Francisco Ferreira de Moraes.
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