A construção do Patronato marcou o início de uma história fundamental para a comunidade de Ipu. Desde a aquisição do terreno em 1948, passando pela elaboração da planta pelo engenheiro Dr. Luís Carvalho Aragão, até os primeiros passos na obra, este artigo destaca o papel dos visionários e trabalhadores que, com generosidade e determinação, colocaram as bases físicas e espirituais para o Patronato. A narrativa mergulha na cerimônia de bênção da pedra fundamental, um momento significativo que solidificou a fé e a esperança de toda a comunidade.
Com a visão de proporcionar uma educação sólida e valores morais às crianças da comunidade de Ipu, o Patronato Sousa Carvalho começou a tomar forma física em 1948. Este artigo mergulha nos primeiros passos da construção deste pilar educacional, detalhando o esforço coletivo e as importantes decisões que permitiram transformar um sonho em uma realidade tangível.
O primeiro passo para a materialização do Patronato Sousa Carvalho foi a escolha e a aquisição do terreno adequado para sua construção. No ano de 1948, o vigário local, Padre Francisco Ferreira de Moraes, liderou essa iniciativa crucial. O terreno, localizado em uma área estratégica para a comunidade de Ipu, foi adquirido de três diferentes proprietários:
Ao todo, o terreno somava 600 metros de comprimento por 127 de largura, totalizando uma vasta área de 76.200 metros quadrados. Esta aquisição foi fundamental para dar início à construção da instituição que, mais tarde, se tornaria um marco na história de Ipu.
A planta do Patronato Sousa Carvalho foi cuidadosamente elaborada pelo engenheiro ipuense, Dr. Luís Carvalho Aragão. Seu conhecimento foi essencial para garantir que a edificação atendesse às necessidades da instituição, proporcionando um espaço funcional e adequado para as atividades educativas e religiosas. O planejamento arquitetônico contemplava tanto a grandiosidade da obra quanto a integração harmônica com o ambiente ao redor.
O início da construção foi marcado por um gesto significativo de generosidade. O Sr. Gonçalo Manoel, tio de Monsenhor Gonçalo, doou uma casa para o Patronato. Essa propriedade, uma vez vendida, proporcionou os recursos necessários para adquirir 300 milheiros de tijolos, os primeiros materiais utilizados na construção do edifício. A transação foi intermediada pelo Dr. Joaquim Oliveira Lima, que entregou o material ao Padre Francisco Ferreira de Moraes, dando assim o pontapé inicial na obra.
No dia 12 de setembro de 1948, um evento marcante selou simbolicamente o início da construção do Patronato Sousa Carvalho: a cerimônia de bênção da pedra fundamental. Esse momento solene reuniu autoridades locais, figuras proeminentes da comunidade e uma multidão de moradores de Ipu, todos unidos pelo desejo de ver o sonho do Patronato se concretizar.
A missa campal que antecedeu a colocação da pedra foi um ato de fé e devoção, refletindo a importância espiritual que o Patronato teria na vida da comunidade. A pedra fundamental, colocada no centro do alicerce da porta de entrada do prédio, continha uma garrafa branca com o histórico do Patronato, assinaturas de centenas de pessoas, a petição oficial ao Bispo Diocesano, Dom José Tupinambá da Frota, e um telegrama de sua Excelência, expressando seu apoio à obra.
Com a pedra fundamental abençoada e os primeiros tijolos em mãos, a construção do Patronato Sousa Carvalho avançou. A edificação foi conduzida pelos construtores Pedro Alves e Joaquim Rosário, apoiados por um grupo dedicado de trabalhadores locais, incluindo:
Oscar Barbosa, Pedro Jorge, Vicente Pedro: Responsáveis pelas fundações e estrutura.
Horácio Pereira da Sousa, Raimundo, Manoel Paulo: Engajados nas atividades diárias de construção.
Antônio Barbosa: Carpinteiro responsável pela confecção das portas e do mobiliário escolar, garantindo que cada detalhe fosse cuidadosamente trabalhado.
Eurico Otaviano Martins, João Campos (Janjão): Encabeçaram a instalação elétrica, vital para o funcionamento moderno do edifício.
Francisco Campos, Raimundo Rodrigues de Sousa: Integrantes da equipe de construção que contribuíram com sua força de trabalho e dedicação.
Cada um desses homens desempenhou um papel crucial, trabalhando arduamente para erguer as paredes e moldar o espaço que se tornaria um centro de ensino e de formação moral.
A construção do Patronato Sousa Carvalho não foi isenta de desafios. A falta de recursos, a necessidade de coordenação logística e as adversidades naturais de uma obra de tal envergadura exigiram determinação e fé inabalável dos envolvidos. A cada tijolo assentado e a cada estrutura erguida, crescia a confiança de que, com o apoio divino e a ajuda da comunidade, o Patronato se tornaria uma realidade.
O otimismo e a perseverança de figuras como o Padre Francisco Ferreira de Moraes e o Monsenhor Gonçalo de Oliveira Lima foram fundamentais para superar os obstáculos. Como afirmou o próprio Padre Moraes em um diálogo que se tornaria célebre: “Monsenhor Gonçalo, eu faço o Patronato no Ipu com a ajuda de Deus.” Essa determinação ressoou nos corações de todos que se dedicaram a essa obra, reforçando a esperança de dias melhores para as crianças de Ipu.
A construção do Patronato Sousa Carvalho foi um marco significativo na história de Ipu, representando a união de esforços, generosidade e fé da comunidade local. Cada pedra assentada simbolizava um passo em direção ao sonho de oferecer educação de qualidade e formação moral às gerações futuras. Esta obra, ainda em seus primeiros passos, já irradiava uma luz de esperança e prosperidade para a cidade.
A história do Patronato Sousa Carvalho continuará a ser contada, explorando a inauguração da instituição que se tornaria um ícone de educação e valores em Ipu. A cada novo artigo, aprofundaremos nossa compreensão sobre o legado imortal que esta entidade representa para a comunidade e para o futuro de seus jovens.
Esse artigo faz parte de um documento histórico dos 25 Anos, escrito por Valdemira Coelho, professora, escritora e um dos pilares fundamentais da educação no Patronato.
O vigário local, Padre Francisco Ferreira de Moraes, liderou a aquisição do terreno necessário para a construção do Patronato. Ele comprou diferentes parcelas de terra de Francisco Carvalho Ararão, Vicente Ferreira Maia e Manuel Aires do Nascimento, totalizando uma área de 76.200 metros quadrados.
Gonçalo Manoel, tio de Monsenhor Gonçalo, doou uma casa para o Patronato. A venda dessa casa permitiu a compra de 300 milheiros de tijolos, os primeiros materiais usados na construção, o que foi um marco significativo para o início da obra.
A planta do Patronato foi elaborada pelo engenheiro ipuense, Dr. Luís Carvalho Aragão. Ele desenhou um projeto que atendia às necessidades da instituição, garantindo que o espaço fosse funcional e adequado para as atividades educacionais e religiosas.
A cerimônia de bênção da pedra fundamental aconteceu em 12 de setembro de 1948. Após uma missa campal, a pedra foi colocada no centro do alicerce da porta de entrada do prédio. Ela continha uma garrafa branca com documentos históricos e assinaturas de pessoas que apoiavam a construção do Patronato.
A construção foi liderada por Pedro Alves e Joaquim Rosário, com a ajuda de trabalhadores locais como Oscar Barbosa, Pedro Jorge, Vicente Pedro, e outros. Esses indivíduos contribuíram significativamente para levantar as estruturas e moldar o espaço do Patronato Sousa Carvalho.
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