Os preparativos inaugurais do Patronato Sousa Carvalho são um testemunho da união e da generosidade da comunidade ipuense.
Cada detalhe foi cuidadosamente planejado e executado, mostrando o quanto essa instituição significava para a cidade. O trabalho incansável das professoras Maria Sinhá Timbó de Castro e Maria Valdemira Coelho Mello e a chegada das primeiras Irmãs de Caridade marcaram o início de uma jornada que deixaria um legado duradouro para as futuras gerações.
A inauguração do Patronato Sousa Carvalho, marcada para 23 de setembro de 1951, representou o maior evento do século na história de Ipu. Os preparativos, que começaram meses antes, foram conduzidos com uma riqueza de detalhes que reflete a importância e o valor que a instituição teria para a cidade e seus moradores. A construção, avaliada em 4.000 contos de réis, foi financiada pela generosidade das famílias ipuenses, que não pouparam esforços para ver o Patronato se tornar uma realidade.
O vigário local, Pe. Francisco Ferreira de Moraes, mobilizou a comunidade através da Pia União das Filhas de Maria, enviando cartas às famílias ipuenses solicitando doações de utensílios domésticos necessários para equipar o Patronato. A resposta foi imediata e generosa: 280 famílias contribuíram, mostrando o quanto a cidade estava comprometida com o sucesso dessa nova instituição. Essa corrente de solidariedade tornou possível o sonho do Patronato, unindo a comunidade em torno de um objetivo comum de desenvolvimento e educação.
Enquanto as doações chegavam, as professoras Maria Sinhá Timbó de Castro e Maria Valdemira Coelho Mello desempenhavam um papel crucial nos preparativos para a inauguração. Designadas para reorganizar a Escola Normal Rural, que seria transferida para o Patronato, as duas professoras dedicaram-se intensamente à organização do arquivo, do quadro de professores, da secretaria e da tesouraria. Graças ao esforço delas, a Escola estava pronta para iniciar suas atividades em agosto, antes mesmo da inauguração oficial, assegurando que tudo estivesse em perfeita ordem para receber os primeiros alunos.
No dia 17 de setembro de 1951, a chegada das primeiras Irmãs de Caridade, Irmã Genoveva de Castro Álvares e Irmã Ana Maria Carneiro da Cunha, trouxe um sentimento de esperança e alegria para Ipu. Elas seriam as guardiãs e administradoras do Patronato, trazendo consigo a experiência e o espírito de serviço das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo. A presença delas representava não apenas o início de uma fase educacional para o Patronato, mas também o surgimento da educação vicentina, valorizando a identidade cristã na formação do povo ipuense.
Esse artigo faz parte de um documento histórico dos 25 Anos, escrito por Valdemira Coelho, professora, escritora e um dos pilares fundamentais da educação no Patronato.
Um total de 280 famílias ipuenses atenderam ao chamado do vigário, demonstrando grande generosidade ao doar utensílios domésticos e outros itens necessários para equipar o Patronato Sousa Carvalho.
As professoras Maria Sinhá Timbó de Castro e Maria Valdemira Coelho Mello tiveram um papel fundamental nos preparativos, reorganizando a Escola Normal Rural e assegurando que tudo estivesse pronto para o início das atividades educacionais.
A construção do Patronato foi avaliada em 4.000 contos de réis, um investimento significativo que refletiu a importância da instituição para a cidade de Ipu.
A transferência visava proporcionar melhores condições pedagógicas e revitalizar a Escola Normal Rural, garantindo um ambiente educacional de alta qualidade para os estudantes de Ipu.
As primeiras Irmãs de Caridade a chegar ao Patronato foram Irmã Genoveva de Castro Álvares e Irmã Ana Maria Carneiro da Cunha. Elas chegaram no dia 17 de setembro de 1951, trazendo esperança e dedicação para a nova missão em Ipu.
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